Beleza?

É, isso é uma mulher....

E esse é o padrão de "beleza" que a mídia e a moda atual nos impõem todos os dias. 
Isso é o que vemos nos desfiles pelo país afora mesmo depois de muitas críticas a excessiva magreza das modelos das passarelas.
Na época da Renascença o padrão “gordinha” era sinônimo de beleza pois demonstrava que a família da referida mulher era abastada. Na Idade Média, a ideia de fertilidade, imposta como contraponto de uma época de matanças ocorridas nas cruzadas, trazia uma mulher de quadril largo e ventre avolumado. Depois, os mitos do cinema como Greta Garbo, Grace Kelly, Ingrid Bergman trouxeram um padrão de beleza mais clássico. Já Audrey Hepburn mostrava a beleza magra e esguia.
Marilyn Monroe era sensual, voluptuosa, com as formas arredondadas e lábios carnudos.
Mas, em meados da década de 60, a londrina Twiggy estabeleceu o padrão de beleza esquálido, que volta hoje com força total.
Como conseqüência desse novo padrão de beleza, uma ânsia pela busca do corpo perfeito tem levado muitas mulheres a tomar atitudes de auto-destruição. Além das cirurgias plásticas realizadas sem qualquer motivo, meninas estão desenvolvendo cada vez mais cedo doenças como anorexia e bulimia. 
Este é um problema vivenciado desde a década de 80 com as grandes tops que imprimiram uma imagem de magreza cada vez mais acentuada. 
Blogs e sites dão dicas de como ficar mais magras. As meninas se comunicam através desses ou de outros sites como os de relacionamento incentivando uma a outra a comer cada vez menos. 
Eu gostaria de levantar aqui no meu blog a bandeira da beleza natural, sem sacrifícios, sem padrões impostos, sem neurose.
Hoje ninguém consegue comprar roupas em grandes magazines pois os tamanhos todos diminuíram. Eu me lembro bem que há 10, 15 anos atrás quem usava tamanho 44 não era gorda. E o 44 era o correspondente ao M. Hoje o 44 não existe mais em lojas normais, só em lojas de tamanhos grandes e corresponde ao GG!!!
 O importante é ter um corpo saudável, um organismo funcionando normalmente e auto-estima, auto aceitação.

Precisamos novamente de um movimento de valorização da beleza real, sem silicone, sem plásticas, sem fome e sem remédios, cirurgias de redução de estômago e outras violências mais.
Juntas, pela beleza real!!!!

Comentários

Mariana Cardoso disse…
É os conceitos estão realmente invertidos. E tô louca pra assistir toy story.

Adorei seu cantinho....

bjos

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